quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

as pessoas compram sua atitude vide mídia. seja ela na televisão, nas revistas, nos sites, nos fotologs... em todo o canto a gente vê os adolescentes - em maior escala - absorvendo este consumismo sem precedentes. precedentes no sentido de vestir uma camiseta sem sequer ser fã ou conhecer o artista/banda. a questão aqui é, na verdade, como as pessoas fazem mal uso das ferramentas que o mundo lhes dá. se você tem uma camiseta com a estampa de um punk, e sai de salto alto na rua (com a camiseta) se orgulhando do modelito, você deve explodir, na minha opinião.
o problema não é usar uma camiseta do che guevara e aplaudir o capitalismo - depende - e sim você usar de coisas que sequer gosta ou conhece. não finja que gosta de certas bandas, não compre certas roupas, você não nasceu pra isso. não se torne esponjas de pessoas, absorvendo e sugando tudo de bom das pessoas que te cercam. que elas te influenciem tudo bem, mas não roubem sua vitalidade. se agarre à coisas reais e que valham a pena, que não saudem o teu desespero e a tua falta de personalidade.

apegue-se a coisas reais, artistas reais, coisas verdadeiras. de falsidade já chega você.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

i have seen the rain
i have felt the pain
i don't know where i'll be tomorrow
i don't know where i'm going
i don't even know where i've been
but i know, I'd like to see them again
spend my days just searching
spend my nights in dreams
stop looking over my shoulder, baby
i stopped wondering what it means
drop out, burn out, sold your home
oh they said i should've been more
probably so if i hadn't been in that crazy day at vietnam war
i've been home 30 years or so and i'm just stepping off of the plane

we have seen the rain together
we survived the pain forever
it's good to be home again.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

por que você às vezes se faz de ruim? tenta me convencer que não mereço viver, que não presto, enfim. saio em segredo, você nem vai notar. e assim sem despedida saio de sua vida tão espetacular. e ao chegar lá fora direi que fui embora e que o mundo já pode se acabar. pois tudo mais que existe só faz lembrar que o triste está em todo lugar. e quando acordo cedo, de uma noite sem sal, sinto o gosto azedo de uma vida doce e amarga no final. saio sem alarde, sei que já vou tarde. não tenho pressa, nada a me esperar. nenhuma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

e é justamente neste feriado pelo qual meu corpo tanto clamava que eu me pego pensando em milhares de coisas - sobre os outros. é incrível como algumas pessoas simplesmente existem. não fazem absolutamente nada de bom, de produtivo ou prazeroso. nem pra si nem para os outros. existem pessoas que realmente podiam explodir, sumir da face da terra por tamanha ignorância e inutilidade para o meio humano. ou seja: um bando de mala que podia ir por espaço. não sei como existem pessoas com tamanha falta de personalidade, com tamanha falta de caráter e de integridade. aquele tipo de pessoa que não consegue ser adulta(o) quando precisa, não sabe falar sério e acha que a vida é um marshmallow. à merda você e sua felicidade plástica. ninguém é feliz. não os que fazem parte deste grupo de "desprovidos de identidade própria". pra eles a vida é tirar fotos com as calças justas estourando naquele corpinho roliço (pelo amor de deus, nada contra gordinhos, mas vira gente e compra um número maior.), publicando a imagem a deus dará, com os óculos infetados da trisavó - achando que fazem parte de alguma releitura. isso quando não atacam de inteligentes e se grudam em uma banda legal, como sanguessugas, comprando cds e baixando músicas, adquirindo revistas e rabiscando o nome no caderno. ah, pelo amor de deus, vai descobrir de que banda o cara fazia parte antes, depois volta aqui, certo? vestindo a camiseta "rock and roll" cheia de brilho. tomar no cu, roqueiro (tirando os glams verdadeiros) não usa isso. parem de comprar all stars pra dizer "sou rocker". eu uso all star, meio mundo usa all star. mas o negócio em usar all star é não se gabar dele. ou seja: pare de fazer um book com o seu tênis. pare de reclamar da vida, porque eu tenho motivos pra me matar e nascer e morrer de novo no mínimo 7 vezes mais que você. e eu vejo essa "geração(zinha)" toda correndo atrás desses ideais fúteis e sem valor algum. e eu fico indignada, onde foi parar o amor pela 'revolução'? cadê o ímpeto rebelde da adolescência? estão todos trancafiados em um quarto, com seus inúmeros amigos de orkut e contatos no messenger, vida de popstar de fotolog. mas sai da frente da telinha pra ver se a vida dessas pessoas vale alguma coisa. é um movimento inteiro de pessoas vazias, deixando de viver a vida de verdade, achando que século XXI é só internet e câmera digital. ah, me revolto com essas coisas. saber por todas as coisas que lutaram "por nós", principalmente pela nossa liberdade, e agora essas pessoazinhas (SIM) passam o dia trancados num quarto. vão virar gente, peloamordedeus.

e hoje eu assisti o "love kills" que a mari me deu (L). que filme é esse? a história - até onde eu sei, ok? - diferente, uns caras escrotos nos papéis, um música de trilha sonora (no máximo 3 que eu tenha percebido). que que é aquela mulher que faz a nancy?! meu deus, pegaram na augusta e deram um trato, e olha lá! na boa, a nancy era bem feinha, mas não pra tanto. acho que fisicamente falando até a courtney teria se saído melhor (mas só fisicamente mesmo). e o que mais me decepcionou foi o lydon, porque o cara que colocaram ali era só um cara de cabelo laranja. cadê aqueles olhos do lydon? aquelas coisas frenéticas e gritantes? :/ o ator que faz o sid até vai, mas ele podia ter perdido uns quilinhos a menos, porque o sid era esquelético. mas quanto ao filme: ele não é ruim, é bem legal mesmo! :D e eu tô com vontade de falar 337 mil palavras, mas eu estou com sono e meu estômago dói. estou com frio e meus ossos doem e minhas cartilagens estão me arrancando a pele e meus olhos ardem demais. boa noite pros que sobram :)

[e amanhã meia cidade vai estar no show dos engenheiros, menos eu. porque não tem uma porra de uma pessoa que tenha decidido que vá.]


- vera loca: aos meus amigos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

o que me importa seu carinho agora, se é muito tarde para amar você... o que me importa se você me adora, se já não há razão pra lhe querer... o que me importa ver você sofrer assim, se quando eu lhe quis você nem mesmo soube dar amor... o que me importa ver você chorando, se tantas vezes eu chorei também... o que me importa sua voz chamando, se pra você jamais eu fui alguém... o que me importa essa tristeza em seu olhar, se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu...
o que me importa ver você tão triste, se triste fui e você nem ligou...
o que me importa seu carinho agora, se para mim a vida terminou terminou...



terminou.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

é só isso, não tem mais jeito, acabou. boa sorte.
não tenho o que dizer, são palavras. e o que eu sinto não mudará.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

o mundo exige de mim.o mundo todo, de todos os lados me exige uma responsabilidade do tamanho do umbigo do mundo.o mundo todo está exigindo de mim maturidade. maturidade pra passar por cima de tudo, pra tomar as rédeas da minha vida, pra erguer a cabeça e olhar adiante. mas eu simplesmesmente não sou capaz disso. não posso! minha natureza não é essa toda auto heróica, não, e eu não vou me afundar mais nessa lama tentando fingir o que eu não sou.
me desculpe amiga se eu não sou assim. me desculpe família por não corresponder as suas expectativas.


eu antes de tudo preciso de uma auto salvação.depois eu vou atrás de você e das mudanças e dos pesares e quem sabe da nossa história.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

meu amor, apaga a luz fecha a cortina
vem fazer tudo que você imagina
só assim o céu nao vai ficar tão cinza
se quer saber quem eu sou
é só você lembrar
que é tão bom te ter bem perto todo tempo
e ficar ao teu lado desse jeito
e só assim você dá fim ao meu tormento
se quer saber quem eu sou
é só você lembrar
que é amor o beijo que não tem saída
que me da raiva essa vontade tão dividida
de sumir ou entrar de vez na tua vida
e é só você lembrar, é só você lembrar
meu amor, apaga a luz fecha a cortina
vem fazer tudo que você imagina
só assim o céu nao vai ficar tão cinza
se quer saber quem eu sou
é só você lembrar
que é amor o beijo que não tem saída
que me dá raiva essa vontade tão dividida
de sumir ou entrar de vez na tua vida
é amor o beijo que não tem saída
é amor o beijo que não tem saída
é amor, é amor o beijo que não tem saída

vida cotidiana

à uma você fuma e às duas vai pras ruas
e às três telefona pra Inês
"alô? benzinho? vem correndo que eu guardo uma surpresa pra você"

às quatro você faz cena de teatro
às cinco fecha a porta com o trinco
e à seis o problema é de vocês
"eu te falei pra você não falar nada pra ele nem pra ela, agora o problema é todo seu. resolve, resolve, quero vê!"

às sete você vira um travesti, vedete
às oito você fica um xuxu, biscoito
às nove você ama e se comove
às dez, eu te faço cafuné com os pés

às onze você faz cara de pau, olhos de bronze
e às doze você faz aquela pose

você quer uma rosa ou uma rose?
eu vou imitar um avião!

voam para o oriente todas as pombras
voam e se deitam no poente
todas as pombas

...

sábado, 20 de outubro de 2007

verdade clandestina

nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia. o medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia. então erguemos muros que nos dão a garantia de que morreremos cheios de uma vida tão vazia. nas grandes cidades de um país tão violento os muros e as grades nos protegem de quase tudo. mas o quase tudo quase sempre é quase nada. e nada nos protege de uma vida sem sentido.

um dia super, uma noite super, uma vida superficial. entre as cobras, entre as sobras da nossa escassez. um dia super, uma noite super, uma vida superficial. entre sombras, entre escombros da nossa solidez. nas grandes cidades de um país tão surreal os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal. levamos uma vida que não nos leva a nada. levamos muito tempo pra descobrir que não é por aí... não é por nada não. não, não pode ser... é claro que não é, será?

meninos de rua, delírios de ruínas. violência nua e crua, verdade clandestina.
delírios de ruína, delitos e delícias. a violência travestida faz seu trottoir. em armas de brinquedo, medo de brincar; em anúncios luminosos, lâminas de barbear (solidez). viver assim é um absurdo como outro qualquer, como tentar o suicídio ou amar uma mulher. viver assim é um absurdo como outro qualquer como lutar pelo poder
lutar como puder.

às vezes...

às vezes parece que eu não tenho medo, às vezes parece que eu não tenho dúvidas. às vezes parece que eu não tenho..... nenhuma razão pra chorar.
você esquece que eu não sou de ferro (até o ferro pode enferrujar), você esquece que eu não sou de aço. e faço questão de provar: "olhe pra mim.... enquanto eu me quebro".

às vezes parece que eu tenho muito medo, às vezes parece que eu só tenho dúvidas. às vezes parece que eu não tenho..... nenhuma chance de escapar. acontece que eu não nasci ontem (até hoje sempre escapei com vida). pra quem duvida de tudo que eu faço eu faço questão de provar: "olhe pra mim.. enquanto... desapareço no ar".

não queira estar no meu lugar, não queira estar em lugar nenhum. às vezes tudo muda e continua tudo no mesmo lugar. não queira estar no meu lugar, não queira estar em lugar nenhum (UM LUGAR COMUM).

às vezes uma prece ajuda, às vezes nem adiante rezar.
já desisti de ser uma pessoa só, já desisti de ser uma multidão. já não ponho todas as fichas na mesa. agora... jogo algumas no chão, jogo algumas no chão.
às vezes tudo, às vezes nada, às vezes tudo ou nada, às vezes 50%. às vezes a todo momento, às vezes nunca. como tudo na vida, não é sempre.
às vezes de bem com a vida, às vezes de mau humor. às vezes sem saída, às vezes seja onde for. não é sempre, não é sempre. como tudo na vida... nunca é sempre.

a vida é uma viagem
passagem só de ida
há quem diga que não vale

há quem mate pra viver
a vida é uma viagem
bebida sem gelo
engolida às pressas
às vésperas da sede

este sou eu, parado na esquina.
a mesma esquina em outra canção (o barulho termina, começa a canção).
é a verdade, a-ver-a-cidade, alguma coisa acontece no meu coração. estas são elas: tuas meninas, (nordestinas, erundinas) tua mais completa contradição. esta são paulo são tantas cidades, nunca tantas quantas gostaria de ser.
ouvindo sampa no walkman (vidro, concreto e metal), ouvindo sampa no walkman, duvido de qualquer cartão postal.

este sou eu, parado na esquina. a-ver-a-cidade, ouvindo a canção. deuses da chuva, demônios da garoa, garotas propaganda além dos outdoors. FIESP, favelas, ouro & ferro velho. surfista ferroviário (o contrário do contrário do contrário do...)

esta são paulo são tantas cidades, nessas cidades eu vejo a canção.
ouvindo sampa no walkman, samples de sons audiovisuais.
ouvindo sampa no walkman, a ponte aérea, no metrô.

ouvindo sampa no walkman a walk on the wild side.
este sou eu
na esquina, de novo.
tudo é tão novo quanto esta canção?
será que alguém presta atenção?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

quase

eu só queria me sentir um pouco mais aliviada de tanta dor.
em poucos minutos na imagem de verdade no bar eu vi morrer o amor.
e agora pedir um beijo quase não dói,
pedir carinho não doi
e te implorar de novo quase não dói.
te ouvir dizer que já não me quer, que eu sou mais uma mulher e que prefere ela quase não dói...

não dói
não dói

eu só queria me sentir um pouco mais acostumada sem seu calor.
meu coração bem que podia perdoar, mas ele não perdoou.
e agora levar um soco quase não dói.
quebrar os dentes não dói,
ter que levantar quase não dói

te ver fugindo quase não dói
te ver saindo não dói
e te pedir pra ficar mais um pouco quase não dói.

te ver saindo quase não dói
te ver fugindo de não dói
e me humilhar de novo quase não dói.

pedir carinho, ficar sozinha, te vendo fugir, chorar no cantinho,
quase não dói.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

vmb 2007

ontem, vmb 07.
que palhaçada! que grande merda!
todo mundo sempre meio que meteu ripa nos vmb e tal. eu achava legal, ano passado eles até trouxeram os living things e o cpm era uma banda que ganhava muito prêmio. então, na apresentação da última noite, entram em cena os emos! viva o emocore!
subiam ao púlpito receber o cachorrinho os melhores representantes do nível!
agora me diz, como o artista do ano pode ser o nxzero?
como a pitty consegue ser eleita pela terceira vez consecutiva vocalista da banda dos sonhos?
AH, muita lorota!

tudo bem, democracia é isso.
pode ser que não me agrade, mas agradou a maioria.
então é nisso que o vmb e a mtv se transformaram: grandes propagadores de modinha. onde foram parar os ramones com seu pet sematary? ou o guns com sweet child o' mine?
sem falar no aerosmith, no linkin park [que tem um ótimo cd lançado e propaganda zero naquela merda - que até a pausa da banda idolatrava a mesma], kiss e essas coisinhas rock.
jack black já disse: a mtv matou rock.
ele tava é certo! mtv que sem dúvida é a mais respeitada televisão de música no mundo, tem acesso aos melhores artistas e, convenhamos, abre inúeras portas para as bandas novas; só exibe clipes de modinha. num mês é a lilly allen, ó! que mulher atitude. no outro amy winehouse, livrai-os da reabilitação. artistas como fall out boy, gym class heroes, justin timberlake, e o diabo a quatro são vistos todos os dias, incessantementes em frente à telinha com seus hits chicletes e horríveis, com seus clipes cheios de bundas, macacos e namoradas hollywoodianas.

emocore tomou conta e a única premiação justa (?) foi o artista internacional: red hot chili peppers. beleza, sou tri fão da banda, mas eles gravaram um cd (stadium arcadium) muito bom que todo mundo paga pau mas ninguém premia porque eles já são mais tiozinhos. tá, nada a ver. mas ninguém reconhece mesmo. onde já se viu nxzero ganhar de artista do ano? artista aquio ali? o caralho! sem falar no clipe "zôo" deles.
esse vmb foi uma merda, a única coisa bem legal foi a estrutura do local, a primeira vez decente e em harmonia. sem parecer a mesma do ano anterior.


uma coisa que prestou foi o show da juliette (lewis) and the licks, que foi muuuito bom! e ver ela apresentando um prêmio, falando em português by plaquinhas. adooooro!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

se eu soubesse que era a última vez

se eu soubesse que era a última vez, não teria dito nada do que disse, não teria feito nada além de abraçar-te e aproveitar cada segundo sem tirar os olhos de ti... se tivessem me avisado que era a última vez, eu poderia implorar pra que você ficasse mais um pouco, só pra te explicar que mais um pouco seria muito pouco, e que por menos que fosse, já seria muito pra mim... se eu soubesse, ah, se eu soubesse! te falaria mil coisas, sem dizer uma palavra, te mostraria mil dias de agonia em um olhar... e quando você estivesse saindo, eu te chamaria de volta, só pra dizer mais uma vez o "EU TE AMO" que ninguém mais vai ouvir, e te dar um último abraço, com o amor que ninguém mais vai te entregar.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

eu não vou pro inferno
eu não iria tão longe por você
mas vai ser impossível não lembrar
vou estar em tudo em que você vê
nos seus livros, nos seus discos
vou entrar na sua roupa
e onde você menos esperar
eu vou estar


eu não vou pro céu também
eu não sou tão bom assim
e mesmo quando encontrar alguém
você ainda vai ver a mim
nos seus livros, nos seus discos
vou entrar na sua roupa
e onde você menos esperar
em baixo da cama
nos carros passando
no verde da grama
na chuva chegando
eu vou voltar


nos seus livros, nos seus discos
vou entrar na sua roupa
e onde você menos esperar
eu vou estar

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

. "a história"

versos, palavras, choro esta canção.
alguma coisa, qualquer coisa, me diga por favor... o que pode lhe trazer de volta, antes que as lembranças fiquem perdidas como lágrimas na chuva. talvez você não entenda que nunca é tarde pra trazer de volta o nosso passado. eu queria abraçar o mundo, e meu mundo era o seu abraço. eu desapareci dos seus sonhos, mas você não desapareceu dos meus. o que eu procuro só esta em você. é como uma aranha que estranha, cruza o asfalto.

talvez você não entenda que nunca é tarde pra trazer de volta o nosso passado. eu queria abraçar o mundo, e meu mundo era o seu abraço. eu queria abraçar o mundo, e meu mundo era o seu abraço. num vôo sozinho tão longe do bando, já não sei mais quem eu sou, somos muitos, somos "russo", somos muito mais que isso ...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

"às vezes no silêncio da noite..."

às vezes no silêncio da noite eu fico imaginando nós dois. eu fico ali sonhando acordado juntando o antes, o agora e o depois. por que você me deixa tão solto? por que você não cola em mim? tô me sentindo muito sozinho. não sou nem quero ser o seu dono, é que um carinho às vezes cai bem. eu tenho os meus segredos e planos secretos, só abro pra você mais ninguém.
por que você me esquece e some? e se eu me interessar por alguém? e se ela de repente me ganha? quando a gente gosta é claro que a gente cuida. fala que me ama só que é da boca pra fora. ou você me engana ou não está madura.

onde está você agora?

te querendo

não vejo mais você faz tanto tempo
que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
é verdade, eu não minto

e nesse desespero em que me vejo já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes por você, só pra ver se te encontro
você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

agora, que faço eu da vida sem você?
você não me ensinou a te esquecer
você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar
vou me perdendo,
buscando em outros braços seus abraços
perdido no vazio de outros passos
do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho

agora, que faço eu da vida sem você?
você não me ensinou a te esquecer
você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

terça-feira, 4 de setembro de 2007

"Esses dias alguém me perguntou o que havia acontecido comigo, porque tinha sumido e tudo mais. Só aí me dei conta de a quanto tempo estou sem vir aqui escrever, sem responder meus emails, sem falar com os amigos pela net... Mas não é por mal. Estou em uma daquelas fases raras que a gente vive poucas vezes na vida, fazendo pouca coisa e pensando muito... tentando colocar as coisas em ordem na cabeça. E hoje me peguei novamente sem sono e resolvi aproveitar o silêncio da madrugada para escrever um pouco.
Esses dias eu me senti mudando. Sei lá, a gente fala muito nisso, sempre se auto afirma disso e daquilo, mas poucas vezes a gente sente mesmo que alguma coisa está realmente acontecendo de verdade com a gente. E eu estou sentindo isso. (...) Vira e mexe eu me pego aqui... meio que no meu canto, olhando pras minhas coisas e pensando na vida.(...) Estou me sentindo meio que como se minha vida inteira estivesse dentro de um quarto e eu tivesse que tirar coisa por coisa pra colocar em seu lugar. E me vi cansado de diversas coisas. E também enxergando diversas outras que simplesmente não entendo como não enxergava antes. Tudo muito fora do lugar e muita coisa que eu sempre achei que estivesse em seu lugar na verdade nunca esteve. Queria mesmo é saber como essas coisas acontecem, como a gente acaba fazendo certas coisas que depois não entende, mas acho que aí já é pedir demais né? Se eu soubesse patenteava a fórmula e ficava rico.
Eu acho que vou ser sempre essa pessoa assim, meio criançona e Peter Pan. (...) Me cansei de olhar para um problema, saber que posso mudar tudo se quiser e simplesmente ficar ali, sabendo disso e deixando ele me engolir. Me cansei de me forçar a situações sem sentido por vício em viver sem rumo. E não estou dizendo que mudei o que sinto e o que gosto, só que percebi que nos últimos anos eu realmente não precisava ter feito diversas coisas comigo. E é claro que o que está feito está feito mas não há porque continuar fazendo se a coisa perde o sentido.
Tive muita gente estranha perto de mim, com uma definição bizarra do que significa gostar de mim. Sei lá, hoje estou vendo que muita gente só gostava de mim se eu estivesse bêbado, sendo motivo de piada e dando vexame. E eram sempre as pessoas que não me levantavam quando eu estava na sarjeta. E é claro que eu vou continuar a beber e fazer as coisas que gosto de fazer pra me divertir mas hoje me dá um certo pânico até em lembrar de algumas situações e lugares. E, principalmente, da sorte que tive algumas vezes.
Estou sentindo uma sede absurda de me sentir seguro. De ter gente boa por perto sabe? Cansei de não conseguir colocar a cabeça no travesseiro e não ter pelo menos um problema pra me preocupar. (...) Cansei de me sentir mal sabendo que eu nunca fui assim, sabendo que sempre soube levar minha vida de boa e que sempre soube construir muitas coisas. E é por isso que ando me sentindo muito deslocado em vários lugares onde tenho tentado ir: Estou querendo voltar a sentir minha casa comigo mesmo quando estou fora dela.(...)
Quero resolver minha vida, me livrar dos problemas e seguir em frente. De uma forma ou de outra eu sei que vou acabar sendo a mesma pessoa, que tem o vício de sempre abrir um sorriso antes de pensar pra quem, mas não quero mais viver tão desprendido de mim. Eu sou um cara meio complicado, cheio de manias, mas acima de tudo sou uma pessoa transparente. E, se por vezes muita gente me achou confuso, hoje vejo que é exatamente por ser essa pessoa transparente com toda essa confusão dentro dela. E eu não sei se os que preferiam me ver assim vão gostar ou não, mas eu não consigo mais viver dessa forma."

Nenê Altro

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

avesso sem sol

às vezes eu acho que eu fiquei louco, me dando conselhos até ficar rouco. às vezes acho que perdi a memória: contando de novo a mesma história.

me olho no espelho e me vejo do avesso, o mesmo rosto que eu não reconheço. o rádio ligado, chuva e calor. as gotas me ferem mas não sinto dor.

aqui onde as horas não passam,
aqui onde o sol não me vê,
aqui onde eu não moro,
não existo sem você

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

tubarãozinho

mamãe não vê onde seu tubarãozinho chora
achou que filho de peixe grande não se afoga
ainda dá tempo, assume teu papel no mundo
não deixe que esse mar de lama inunde com tudo

"Se não entendo tudo, devo ficar contente com o que entendo. E entendo que vejo estas árvores e que tenho direito a minha língua e que posso olhar nos olhos dos estranhos e dizer: não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça; assim poderei matar você melhor, como você me mata há tantos anos."
(Vila Real)

hasta la vitoria, siempre

hoje a gente teve reunião do GESC pra finalmente decidir se ia sair ou não a festa que a gente programou desde o ano passado. o Pablito foi curto e grosso (e rápido!): não ia rolar festa porcaria nenhuma, só a escolha da garota do colégio e depois a final da rainha estudantil. aí sim, viva la revolución!
"graças a Deus" todo mundo falou o que a gente vinha comentando só na salinha do grêmio. todo mundo "meteu a boca" no colégio, na direção, no SSE, na merdas que eles fazem e na merda que eles tão fazendo de não aprovar nenhum projeto do grêmio (estudantil). nem a oliscar, nem os filmes, nem nada! a gente só deve estar ali pra correr atrás de carteirinha e convênio, se vestir de palhaço pra brincar com as criancinhas no dia do estudante e sei lá mais que bobagem. porque sinceramente a gente não fez nada "fora do padrão". ou seja: a gente só tá ali pra cumprir a lei da existência de um grêmio estudantil na escola e pra correr atrás de umas coisas das quais o resto não dá muita bola. PALHAÇADA!




o que a gente mais tá indignado é sobre a festa: a escolha das candidatas e rainha e yadda yadda seria numa festa. num lugar legalzão, aberto pra todo mundo, que custaria tipo R$ 7.000,00 (no total) MAS já tinha patrocinador ceeeerto e tudo mais. os vencedores iam até ganhar uma bolsa de inglês no cultura inglesa e uma viagem pra ilha do mel (!!!). dá pra se conformar?! não né. e então a gente resolveu que nós mesmo vamos ter uma reunião com o SSE, coordenação e direção pra fazer uma baita pressão até eles cederem!

e se isso não sair, a gente também já tem planos futuros.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

SICK, SICK, SICK!

eu sou a pessoa mais doente que eu conheço. doente pelos outros, por você. eu me transformo em alguma tipo de bipolar do teu lado. do teu lado não, trocando palavras via programas de mensagens instantâneas. tu me causa calafrios, soluços, tremedeira que mais parece Parkinson, dor nos olhos, lágrimas, dor no peito, boca seca.... tudo clinicamente testado.
mas eu queria mesmo era ter Alzaimer, esquecer de tudo que a gente viveu, tudo que você jurou pra mim, o que você me fez sentir de bom e de pior na minha vida.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

broken inside

I couldn't tell you why she felt that way, she felt it everyday
and I couldn't help her, I just watched her make the same mistakes again
what's wrong, what's wrong now? too many, too many problems
don't know where she belongs. she wants to go home, but nobody's home. that's where she lies, broken inside. no place to go, no place to go to dry her eyes


open your eyes and look outside, find the reasons why
you've been rejected and now you can't find what you left behind. be strong, be strong now!
she wants to go home, but nobody's home. that's where she lies, broken inside
no place to go, no place to go to dry her eyes. broken inside
her feelings she hides
her dreams she can't find
she's losing her mind
she's fallen behind
she can't find her place
she's losing her faith
she's fallen from grace
she's all over the place


she wants to go home, but nobody's home

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

noah's ark



bring me sweet dreams tonight and help me be good tomorrow!

porque eu preciso dormir o sono dos justos, fingir esquecer essa matança do meu próprio corpo :/

terça-feira, 14 de agosto de 2007

call your name

life sometimes changes so quickly, nothing's safe, nothing's sound
just when i think i'm invincible the world turns it all upside down
i thought you'd be here all my lifetime
working each day 'til it's end
you were much more than just family, you were more like a friend
and with one simple phone call you were taken away
i'm misunderstanding what justice it pays
are the powers above us playing some kind of game
now I'm left here to carry your name

and i know that you're out there
cuz i feel you running through my veins
why you're gone, that's the mystery
that's the reason i still call your name

lived each day to the fullest
pushed himself to the edge
nerves of steel, scared of nothing
had a good laugh 'til the end
i heard through a phone call you were taken away
too young to had ever lived all of your days
when i heard of the reason i'd questions 'bout why
what you loved to do took your life

and i know that you're out there
cuz i feel you running through my veins
why you're gone, that's the mystery
that's the reason i still call your name

break the silence

so that's how it's gonna be, too tired to scream.
change is gunna come, when all we do is sink into the sun.
won't you come and rescue me? i'm certain it will be
my time to face the music now, happier the day is almost here
break the silence, the time has come to make a choice
made a stand and use your voice now
break the silence, let the music free your sou
scream until there's silence no more.
break the chains that hold your spirit and bind your soul
take the stage and let it go.
so that's how it is, but i say change is gonna come
why must you always make me feel like nothings ever good enough for you

suborno escolar

hoje, finalmente, chegamos todos (colegas, turma e coordenação) a uma única opção de camiseta da turma: uma com a clássica "bate na porta do céu, meu!" e desenhos, frases, cores, apelidos. enfim....conseguimos! então, só faltava a aprovação da diretora. sim, precisamos dela x_x'
então a gente foi lá e ela quis que a gente mudasse cor, mas alguém intercedeu por nós. amém. e ela liberou e tal. até que foi fácil (:
e no final, ela aproveitou a deixa pra pedir se a gente ia continuar no colégio e tals. porque como a genta tá na oitava série, a maioria acaba saindo do colégio, indo pro cetec e afim. então, olha só: ela disse que se a gente conseguir "convencer" todo mundo da turma e até das outras oitavas, o colégio pode nos dar um "prêmio". sim, um "prêmio". ela disse que poderia ser um pesseio, uma festa, formatura, dia fora...o que todo mundo entrasse em acordo.
sentiu o suborno, né? (:
pois é, não é a primeira vez que eu chego à conclusão de que essa escola não presta. beleza, a gente sempre reclama do colégio mas nunca para realmente pra parar e refletir. mas eu já me toquei que esse colégio é um saco mesmo. uma vez, com aquelas inúmeras confusões com a professora de inglês, a arlete [coordenadora] e o oni discutiram "feio" porque ele defendia a idéia liberal dele, de falar o que pensa mesmo. e a arlete disse que ótimo, cada um tem uma opinião, mas que a gente tinha que guardar a nossa pra nós mesmos. e ela falou outras coisas que eu nem me lembro mais. mas o que eu lembro nitidamente é de ter me sintido nitidamente num criadouro de animais, coisas manipuladas por mentes meio doentes. foi a primeira vez que me senti realmente mal em relação à escola.
quanto ao resto dos dias, a gente alivia a tensão na aula de inglês (x

sábado, 11 de agosto de 2007

eu e os ramones

bom, antes de mais nada, parabéns pra mim! porque depois de sabeselácomo ter cancelado a conta antiga que regia este pobre blog, eu consigui recuperá-lo. eu já estava tendo um tredo de saber que o "toca disco" estaria extinto e que eu não conseguiria sequer um blog de mesmo nome. no meio desse desespero todo, criei o "meu toca disco se matou 2". duvido que volte a postar lá, maaaas. válvula de escape, sabe? (:
mas vamos ao post.

segunda feira (06/08) a vick me avisou que tava passando mtv+ dos ramones. infartei.
liguei a tv e pra minha sorte havia recém começado. assisti o programinha inteiro, até o fim. nada tão emocionante. ATÉ o final... o final foi justamente a parte de um vídeo, do dia em que os Ramones entraram pro rock 'n' roll hall of fame. e no discurrso, é legal porque todo mundo agradece ao joey (falecido), ao tomy, ao cj e yadda yadda. mas quando chega a vez do dee dee, ele agradece a si mesmo, já que ninguém o fez.
"hi, i'm dee dee ramone and i like to congratulate myself, and thank myself and give myself a big pack(??) on the back. thank you, dee dee, you're very wonderful. i love you."
pode parecer mentira, mas eu descambei no choro com isso. sei lá, foi emocionante demais, saca? e olha que eu já conhecia essa cena! e mesmo o dee dee sempre meu ramone preferido sei lá porque eu fui chorar!
quem sabe essa minha relação com eles seja de pequena. acho que um dos clipes que eu mais vi na minha infância deve ter sido "pet sematary", porque passava sim direto na mtv. eu como o clipe era num cemitério e tal, eu jurava que era do "sepultura". sacou? cemitério, sepultura, hãn hãn.... (x
graças a deus hoje eu sei que era simplesmente ELES.

como diria o johnny, GOD BLESS THE RAMONES!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

where did i go wrong?

mari diz: meu, tu tem que botar na cabeça que tu é mais forte que isso
ka. diz: MARI, NÃO SOU! desculpa, mas é. e nada vai mudar isso. já tomei na cara, na bunda, tive o amor da minha vida de mão dada com a pessoa que eu mais odeio esfregado na minha cara, depois com uma menina que ele ama desde sempre, o que supostamente propõe que ele nunca deixou de amá-la, mesmo comigo. meses, lágrimas, tapões da vida. tudo isso eu já tomei! e a coisa não mudou. então, eu NÃO sou mais forte que isso
mari diz: então tu simplesmente vai deixar isso te matar?
ka. diz: vou, quer que eu faça o quê? fique saltitando pelos corredores enquanto eu vejo "meu amado" de mãos dadas com a paolinha? ou mesmo sem ninguém, tocando a vida alegremente, sendo mais que estúpido comigo e colocando a nossa "história" a mais de sete palmos do chão?!
mari diz: me diz uma coisa com a maior sinceridade do mundo... tu quer ou não quer esquecer?
ka. diz: te juro que não sei. não sei mesmo. porque tudo era tão lindo, e tão feliz, e tão macio.... *-* dá uma puta saudade. era bom demais ter o cara que tu gostou um ano inteiro do teu lado. um cara bonito, legal e tudo mais.
mas dá tanta, mas tanta dor e raiva do que aconteceu depois, o jeito que ele me "trata", ficar com a pah, e tudo mais. pode ser que ele não faça isso de propósito. eu, como tô "doída" aceite isso como uma facada no peito, óbvio! mas bah, ele podia ser menos pior, ou sei lá o que :~
mari diz: a solução é tu adormecer isso :\
um dia, tu simplesmente vai chegar à conclusão, de que tudo isso que tu tá sofendo agora, tu tá sofrendo por NADA! pq tu tá sofrendo calada, tu não foi falar pro duda "PQ TU ME TRATA ASSIM?", tu não foi! tu tá sofrendo sozinha e sem ninguém saber, e isso tá te destruindo! e nada vai melhorar até que TU tome uma atitude

ka. diz: tu acha que eu nunca tentei criar coragem pra falar com ele?!
mari diz: acorde pra vida e diga que não quer mais sofrer
claro que tentou, mas é FODÍSSIMO x)
ka. diz: sério cara! sabe o que O CARA (L) que tu ama, seja lá quem ele é, ficar com ele por um mês e meio, e que te fala as coisas mais lindas do mundo? fala até de namoro?! tu sabe o que é isso?! é mais que um simples sonho de criança de "príncipe encantando". é bom demais pra ser verdade *-* e parece dar certo! lembro como se fosse amanhã que ele disse "ah, vai dando umas indiretas pros teus pais sobre namoro...." e eu fiquei espantada, achei cedo e tudo mais. mas ele disse "eu achei alguém que cuide de mim, que goste de mim e que retribua meu amor, ao contrario da ale...e esse alguém é tu"
:~~~~~~~~~~~~

mari diz: vou falar com a tua mãe ¬¬
ka. diz: iiiiiiiiiiisso! daí ela me leva pra um psicólogo
mari diz:
eu tô falando sério
ka. diz:
eu tb. ela tava prestes a me levar das outras vezes
mari diz:
e se ajudar?
ka. diz: EU NÃO VOU EM PSICÓLOGO, PORRA!

where did i go wrong?
i lost a friend ç.ç

quarta-feira, 11 de julho de 2007

"so many problems"

So many problems around me
Tell me don't they just go away
Every night I pray
Lord, won't you come my way
Won't you come and rescue me
Help me see the light

What do you do when your water runs dry?
When your greens and your blues turn to black and white?
It's the story of my life
When the fires get out
Can you turn them off?
How can you turn them off?

I've tried so hard to make it (I've really tried!)
Tried to do the best I could
Tried to do some good
Like the girl that I love
Like the same girl that I still love
Tried to live a better life

And my friends always around me
Trying to cheer me up
Trying to fix my own mistakes
They know that I'm blind when it's about you
So stop pretending that I'm not here
And start at list saying hello
Cuz it makes you a little bit near...

quinta-feira, 28 de junho de 2007

junto com a limpeza

"limpar" ontem o HD do meu computador não foi uma tarefa-mártir como eu pensava que seria. pelo contrário, foi legal até. comecei a olhar fotos "velhas" dos passeios do ano passado, do show do vera loca no colégio, das nossas loooongas e divertidíssimas idas ao shopping em plena quinta-feira. achei fotos da praia que eu sequer lembrava, fotos de "família" que eu adorei! fucei em tanto arquivo até que cheguei aos arquivos do messenger. não eram tantas pastas, e logo me lembrei dele. pensei duas vezes antes de abrí-las, mas foi como se aquele cheirinho dele me chamasse e tudo que se seguiu foi inevitável. eu abri a maioria das conversas, li de cabo a rabo, e fiquei um pouco mais pra baixo do que eu já ando essa semana. que conversas lindas, que amor lindo, que coisa linda! era bonito, era legal, era tão fofinho e romântico...
não sei se olhar todas essas lembranças nossas me serviu pra mais alguma coisa além de ter inúmeras lágrimas rolando pelo rosto pelo resto da noite, e de uma maneira tão.... tão.... tão solta, sei lá. elas rolavam involuntariamente, sem força alguma, sem pensanto negativo algum. mas estou começando a achar uma coisa: eu também mudei, talvez deixo mais explícita uma parte minha antes não tão "conhecida". mas é a mesma coisa que eu creio que aconteceu com ele. então, tomei coragem e vergonha na cara, e de agora em diante vou tentar tornar as conversas mais amenas, como amigos de antigamente, e não com a ponta de sarcasmo e superioridade [decaída, claro] que sem querer acabavam surgindo nas minhas palavras.

*-*

quinta-feira, 21 de junho de 2007

eu não consigo mais viver desse jeito, não me "impondo" na minha própria vida. ficar inerta quanto às decisões que eu poderia estar tomando, pra tentar acabar com todas essas coisas horríveis que me cercam há meses.

quero ter coragem suficiente.


tô cansada de que as decisões do presente se descidam simplesmente, não por mim, sendo que elas é que vão "decidir" meu futuro. obviamente se me restar algum futuro.
queria realmente tomar um impulso e mudar toda a minha situação.


:((((

quarta-feira, 20 de junho de 2007

eu realmente não consigo enxergar verdade nas lamúrias dele. não sei, não vejo sinceridade.
vejo palavras bonitas, coisas bem escritas em forma de poesia de mal amado. não sou ninguém, pra falar dos textos dele de coisas ruins, porque dos meus não há nada de bom a se reparar! é só tristeza e lágrima.
mas as coisas que ele escreve, parecem estar lá pra simplesmente estar. falar alguma coisa que atinga mais do que o necessário àquela pessoa pra quem se escreve tudo.
ou seja; a tal da ''tempestade em copo d'água''.
tipo "olha o jeito que eu estou por tua causa". mas na verdade ele não tá mal, tá super bem, tá rindo, não perdeu peso por amar ninguém, não tem olheiras por chorar ao ver ela com outro, enfim..... ele não passa/passou a metade do que eu "morri" nesses últimos meses.


"enough with all this, enough with all the wrong ways in my life, with dreaming so high that neither the birds can reach... i'm just trying to be who i really am...you don't believe it? you never did, did you? wherever, doesn't metter anymore... "

famigerada língua portuguesa: cansado/cheio de tudo isso, cansado de todos os caminhos errados na minha vida, com sonhos tão altos que nem os pássaros podem alcançar. eu só estou tentando ser quem eu realmente sou... você não acredita nisso? você nunca acreditou, acreditou? tanto faz, isso não importa mais...

pobre de mim, que com toda essa morte ao meu redor ainda me presto a ler isso.

terça-feira, 12 de junho de 2007

vai um clichezinho;

não, nada de lamúrias por hoje. não tô pendendo pro lado da lama hoje. deveria, mas não tô.

e, como hoje é dia dos namorados eu hei de postar alguma coisinha sentimental ¬¬'

pois é, me lembro como se fosse a míseros dias atrás, mas eu sempre pensei/desejei ter alguém ali do lado no dia dos namorados. aquela yadda yadda toda "ai, amor", beijinhos, abracinhos, cobertas, chocolate, filmes, mais beijos. ENFIM! sonho de criança, tipo usar salto alto x___x'

cara, que merda de texto.
segue uma música pra me salvar;

"desolação de Los Angeles,
a Baixa Califórnia e uns desertos ilhados por um pacífico turvo
a asa do avião
o tapete cor de poeira de dentro do avião
a lembrança do branco de uma página
nada serve de chão
onde caiam minhas lágrimas"


:/

sábado, 9 de junho de 2007

- necessidade

eu preciso escrever, botar pra fora, gritar sem som.

as coisas parecem estar sempre em roda gigante, indo e vindo, cheias de altos e baixos. quando a gente pensa que já passou, lá volta ela. elas nunca se cansam de voltar, te fazer sangrar ao menos umas gotinhas, te deixar a sete palmos do chão, derramar mais algumas inúmeras lágrimas, te fazer borrar a maquiagem e fazer pensar que "chega desse mundo, já deu, estou indo embora".
sempre.
tem sido assim há mais de 7 meses.
7!

eu não aguento mais ver essa cara no espelho, não ter mais vontade de nada, não ter motivo pra sorrir, sair, arrumar uma ocupação. não aguento esses todos dias cinzas, sem sentir que o sol também brilha pra mim. não aguento os sorrisos sem valor, as promessas a mim mesma sem validade e todas as músicas como meras trilhas sonoras. não aguento a sensação de estar perdida, de querer fugir, arrumar um lugar bom, mas sequer saber onde e como seria este lugar. não aguento os planos de mudança não executados. não aguento mais a falta de compreensão de certas pessoas, aquele sangue frio. não aguento me ver em um corpo gelado, e com uma mente que por enquanto não almeja nada. não aguento a falta de desejo de vida, de vontade de mudar e ser como era antes.

ah, como eu queria que as coisas fossem como antes
;/

domingo, 13 de maio de 2007

"chega de sonhos, chega de dor, chega de viver pensando que vai dar certo....vivamos a vida, e deixemos o passado onde ele está..."

nossa.
até parece que ele sabe o real significado dessas palavras.

já dizia a mari,
tudo que vai

volta.

sábado, 12 de maio de 2007

ai meu saco!

cara, que merda! ¬¬

eu vou tacar fogo em meio mundo!
não aguento mais as pessoas falando que "ai, meu coraçãozinho está machucado"
"ai, eu fiz uma burrada de ter acabado com ele"
"quanto arrependimento"
sabe?!
cala a boca! tu não sabe nada, tu não sabe o que é sofrer, tu sequer sabe o que é viver do lado de quem se ama. tu não sabe o que amar mais que tudo alguém.
tu não é fã de bidê ou balde,
e a música de vocês não é bromélias!
não, tu não acabou com ele. ele que acabou contigo.
talvez tenha sido uma chance perdida "de ter algo sério", mas tu realmente não queria isso.
tu ficou com ele pra provar que é boa.
pra dar nos dedos do irmão dele, que te chamou de fácil [o que não deixa de ser verdade].
tu ficou pra dar nos meu dedos, se fez de amiga e tudo mais.

então para de se achar a boa, se fazer de coitada e arrependida.
para de tentar escrever um texto escarrado que nem os meus, porque tu não vive na lama e não sabe o que sofrer, se arrepender, e o escambal que envolve esse veneno-amor.

sabe?!
para de se fazer o que tu não é.
tu não é uma coitada que sofre de amor muito menos é um "ser feliz master". tu é uma puta de uma paga pau de tudo e todos, fuma, vai ter câncer e eu te odeio! ¬¬'

meu saco tá doendo já.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

sem título ¬¬'

tô puta.
na verdade não tô puta. tô só meio indignada.

da onde a criança sabe o que são "infindadas noites infelizes"?
ele por acaso passa a tal das noites infelizes ouvindo músicas que traduzem toda a tua história e te fazem chorar rios, desidratar e usar um pacotinho de lenços?
ele por acaso já teve vontade de cortar os pulsos por amor?
ele por acaso sabe o que é querer que a pessoa te note, e ela até te nota, mas finge horrivelmente que sequer te vê?
ele sabe o que é passar todas as noites do resto de uma vida [a partir do então acontecido], sem validade, pedindo mais uma chance? umazinha!
ele sabe o que é desejar sempre reviver os velhos tempos? as palavras, os beijos, os momentos e os sonhos?


ele por acaso sabe o que é ter o sonho na tua mão, ver ele lindo e brilhante, e do nada, alguém sem direito nem escrúpulos chegar e acabar com ele; ainda por cima de uma forma fria e suja?
ele sabe o que é ter o tal sonho realizado e desmoronado em menos de 2 meses?

não.
ele não sabe.
porque eu tô chegando a conclusão que ele não sabe amar.
ou sabe, mas só ela. e talvez ele não a tenha tão cedo. ou a tenha, e mesmo assim não saiba amar.
então, ele sai mundo afora dando esperança e dizendo palavras milaborantementes lindas e dá um pouco de vida, um pouco de brilho nos olhos de mais alguém. então chegará o dia que ele vai destruir mais alguns coraçõezinhos.

e ele vai vagar pelo mundo, provalvelmente sem ter provado o gosto do beijo dela, ainda desejando seu abraço, fingindo ter sua presença.
igaul a mim, alma perdida que talvez também não saiba amar. ou ama demais e não desapega.
coitada dessa minha alma, dessa minha mente e dessa caixinha.
sofre, se fode, toma na cara e não aprende.
ô, kalany!

mas, antes de me ir e continuar minha crise abstinencial, tenho que finalizar esse tal de texto dizendo que NÃO, ele definitivamente não sabe o que é amar, ou, o que é sofrer. na verdade, os dois.
eu sei muito mais que bem do que é gostar de alguém sem ser amada, e dói. não digo que com ele não seja assim, sabe? ele tá pode ficar meio chateado e tal. mas ela tem vida alheia e tudo mais.
no meu caso, é só ele, meu coração e seus olhos brilhandos ao sol. e lógico, muita saudade.
ô saudade!
ç.ç

quarta-feira, 18 de abril de 2007

sinal de fogo

eu tô viva.
ainda.
sério, essas coisas do coração só podem estar brincando comigo. porque meu deus! chega delas.
elas insistem em roubar meu sono e me tirar umas lágrimas.
chega delas.

"escorre aos litros o amor"

e tchau pra internet.
cansei dela também,
e viva sua abstinência!

sábado, 7 de abril de 2007

*free hugs*

quando eu me perco é quando eu te encontro
quando eu me solto seus olhos me vêem
quando eu me iludo é quando eu te esqueço
quando eu te tenho eu me sinto tão bem

não tenha medo
não tenha medo desse amor
não faz sentido
não faz sentido não mudar
esse amor

segunda-feira, 2 de abril de 2007

"eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces. porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto. no entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida. e eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz. não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
[...]
porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa. porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço. e eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos. mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir. e todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas. serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada."

ausência - vinicíus de moraes

domingo, 1 de abril de 2007

santo cê. santo lenine.

eu não me arrependo de você
cê não me devia maldizer assim
vi você crescer, fiz você crescer
vi cê me fazer crescer também
pra além de mim
não, nada irá nesse mundo apagar o desenho que temos aqui
nem o maior dos seus erros, meus erros, remorsos, o farão sumir
vejo essas novas pessoas que nós engendramos em nós, e de nós
nada, nem que a gente morra,
desmente o que agora chega à minha voz

________________________________

é como se a gente não soubesse pra que lado foi a vida, por que tanta solidão
e não é a dor que me entristece
é não ter uma saida, nem medida na paixão
foi, o amor se foi perdido. foi tão distraido que nem me avisou
foi, o amor se foi calado. tão desesperado que me machucou
é como se a gente presentisse tudo que o amor não disse
diz agora essa afflição
e ficou o cheiro pelo ar, ficou o medo de ficar vazio demais meu coração
foi, o amor se foi perdido. foi tão distraido que nem me avisou
foi, o amor se foi calado. tão desesperado que me maltratou.

quinta-feira, 29 de março de 2007

e a geladeira cheia de recortes de jormal

hoje eu vou colorir
as teclas do controle remotocicletas verdes vêm e vão. vão e vêm.
e vou tatuar meu rosto no teu braço que é pra quando viajar no rock 'n' roll.
hoje eu vou deitar mais cedo que é pra ver se tem alguma estrela faltando. e não vou cruzar os dedos que é pra ter certeza que eu não menti.

quarta-feira, 28 de março de 2007

falando da chuva

muitas canções já falaram da chuva
mas hoje está chovendo e é inevitável
lembro que um dia amei de verdade
meus olhos encharcados molham a cidade
saudades suas, meu amor
saudades, chuva na arquibancada inferior
todos os dias eu lembro de você
a nuvem cinza outra chuva vai trazer
pingos e a população vai pro trabalho
pingos e o professor está atrasado
e assim eu sei que vou poder continuar
a chuva é forte e demora a passar
talvez um dia você vai ficar sozinha
no meio da chuva com uma sombrinha

terça-feira, 27 de março de 2007

presente pra "ale"

cara, chega.
tu só pode tá de palahaçada comigo né.
por que que com os outros tu é o fofo e comigo tu é o estúpido ?!
chega, sabe.
me olha na cara. me olha no olho. para de fingir que tu esqueceu tudo, porque tu não esqueceu porcaria nenhuma. tu sabe quem eu sou. tu lembra dos beijos. tu lembra do dia da escada. tu lembra das idas nas salinhas do pré. tu lembra do que tu me disse. tu lembra dos teus desmaios. tu lembra das palavras. tu lembra dos filmes.
tu lembra de mim *-*
então pára!
não te preocupa que eu não vou te agarrar e te tascar um beijo. eu não vou chorar no meio de todo mundo. não vou tirar satifações.
vou falar que nem civilizada. vou puxar assunto. vou querer retomar apenas a amizade.
porque era bom demais.

e de uma vez, se entrega numa bandeija. ou com um laço vermelho.
porque é só o que tá faltando. tu tá do lado dela, teus nicks são pra ela e tuas músicas são pra ela.
se declara duma vez pra ter a bunda chutada logo! u_____u'

ai meu saco.
ai minha caixinha S:

segunda-feira, 26 de março de 2007

enquanto o caos segue em frente.

o mundo tava caindo lá fora.
a chuva chuvia de lá pra cá, de cá pra lá e acabou molhando a barra do meu pijama.
eu decidi sentar na sacada, enquanto a cidade toda pairava numa fumaça cinza e meio brilhante.
tudo parece mais mágico quando mais melancólico, não?
mas não, essa cidade não parece melancólica. muito menos mágica.
olho pra luz.
a lâmpada falhada ilumina a chuva.
ela cai tão certa do seu destino. sabe onde tudo acaba. estava nas nuvens e vai tão rapidamente pro chão. e ela não tem medo disso.
ela cai bonita, pura, e de certa forma até alegre.
queria eu ter essa certeza de chão.
firme, bonita. e tão inviolável.
inabalável e admirável.
eu queria muito ser assim.
deixar as nuvens sem medo, sem preocupação.
e cair pura do céu.

mas então, eu sentei na sacada.
com uma caneca grande de café quente na mão, a fumaça embaçando o óculos já todo sujo.
mas de que adiante o óculos limpo e a mente suja? os olhos vendados?
nada.
então eu olhava pra fumaça. lembrava de tudo.
tudo tão bom.
a chuva avançava nas minhas meias. alguém se importa?
as coisas eram tão boas. os beijos eram tão longos. e tudo acabou assim, por uma conversa. uma tarde cansativa com mil idéias na cabeça. um beijo, uma última entrega. tanta leveza num momento só.
e se foi. passou. a lembraça tarda, falha mas continua lambendo a ferida.
os momentos ficam. as canções continuam aqui. os pensamentos evoluem. as cobertas mexem, caem e voltam pro corpo gélido. os olhos não amanhecem, não dormem, continuam cegos pro mundo, olhando os rasgos por dentro.
o café estava esfriando, trate logo de acabá-lo.
a chuva aumenta.
os raios e os relâmpagos aumentam. os trovões? eles são que nem o reecontro. a gente sempre espera, nem sempre vem. o meu trovão nunca chegou.
virou escuro. o café acabou. de um lado luzinhas redondas de natal que não foram tiradas piscam descompassadamente. do outro lado, o poste com a chuva.
eu cansei de olhar, de lembrar, de desejar, de ter, se ser. de viver.
fechei a janela e fui dormir.

"é como se a gente não soubesse pra que lado foi a vida, por que tanta solidão... e não é a dor que me entristece, é não ter uma saída nem medida na paixão. foi, o amor se foi perdido. foi tão distraído que nem me avisou. foi, o amor se foi calado. tão desesperado que me machucou. é como se a gente presentisse tudo que o amor não disse, diz agora essa aflição. e ficou o cheiro pelo ar, ficou o medo de ficar vazio demais meu coração. foi, o amor se foi perdido. foi tão distraído que nem me avisou. foi, o amor se foi calado, tão desesperado, que me maltratou"

domingo, 25 de março de 2007

eu vejo que aprendi, quanto te ensinei.
e nos teus braços que ele vai saber.
não há por que voltar, não penso em te seguir.
não quero mais a tua insensatez.


o que fazes sem pensar aprendeste do olhar e das palavras que eu guardei pra ti.
não penso em me vingar, não sou assim.
a tua insegurança era por mim

não basta o compromisso, vale mais o coração.
já que não me entendes, não me julgues, não me tentes.
o que sabes fazer agora veio tudo de nossas horas.
eu não minto, eu não sou assim.
ninguém sabia e ninguém viu que eu estava a teu lado então.

sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher.
sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina.
mas sou minha, só minha e não de quem quiser.
sou Deus, tua deusa, meu amor.
alguma coisa aconteceu
do ventre nasce um novo coração.

não penso em me vingar, não sou assim.
a tua insegurança era por mim.
não basta o compromisso, vale mais o coração.
ninguém sabia, ninguém viu que eu estava ao teu lado então.

sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher.
sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina.
mas sou minha, só minha e não de quem quiser.
sou Deus, tua deusa, meu amor.
baby, baby, baby, baby

o que fazes por sonhar é o mundo que virá pra ti e para mim.
vamos descobrir o mundo juntos baby.
quero aprender com o teu pequeno grande coração.
meu amor, meu Chicão.