terça-feira, 19 de maio de 2009

"as pessoas em volta de nós - não são muitas, e certamente não são muito sóbrias - nos olham, não consigo evitar de olhar um pouco em volta, e tenho uma ideia. digo a ela que tenho uma ideia, pego a mão dela da minha e fazemos essa coisa onde os dedos se entrelaçam, aqui é a igreja, aqui é o campanário, e eu a levo pela times square sob as luzes e letreiros animados, até que chegamos aos marquis. de repente ela está me olhando como que porra é essa?, afinal, que garota quer terminar em um marriot de turistas na times square? mas eu digo 'confie em mim', beijo novo, e há outras duas pessoas no elevador de vidro conosco, mas elas ficam no oitavo andar. pergunto a norah qual é o número da sorte dela e ela me diz, então vamos àquele andar. não tem ninguém nos corredores e o melhor de tudo, não tem nenhuma música de corredor tocando, e não vejo o que estou procurando, depois encontro norah, mas norah não consegue esperar e...."

(nick & norah's infinite playlist)

sábado, 16 de maio de 2009

se depender de mim

cada cédula, todo fio de cabelo. falando assim até parece exagero, mas no momento eu não tenho outras frases certas pra descrever algo que, na realidade, eu não sei definir. só sei dizer que é algo que eu não queria sentir. é um tanto quanto chata essa lamentação absoluta e eterna, mas eu não posso andar sempre sorrindo e pulando e ajudando os outros. eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. principalmente quando já perdi um céu e muitos pedaços do coração. estamos vivos sem motivos. que motivos temos pra estar? eu tento descobrir pra viver.

domingo, 3 de maio de 2009

fox in the snow

acredito que jamais poderia ir pra londres para curar uma dor de amor. se fosse, garanto que acabaria louca ou morta. é muito inverno, muito gelo, muita frieza e muita falta de vida nos olhos. me perdoem, britânicos, mas jamais poderia conviver com seus dentes podres e seu sotaque irritante. acho melhor ir para a big apple.