segunda-feira, 29 de setembro de 2008

so, so what...
i'm still a rock star
i got my rock moves
and i don't need you
and guess what
i'm having more fun
now that we're done
i'm going to show you tonight
i'm alright, i'm just fine and you're a tool
and i don't need you tonight

i gave you life
i gave my all
you weren't fair, you let me fall

no, no, no, no
i don't want you tonight, you weren't fair, i'm going to show you tonight
i'm alright, i'm just fine and you're a tool
so, sSo what, i am a rockstar
i got my rock moves
and i don't want you tonight

envelheço

mais um ano que se passa, mais um ano sem você
já não tenho a mesma idade, envelheço na cidade
essa vida é jogo rápido para mim ou prá você
mais um ano que se passa e eu não sei o que fazer!


feliz aniversário,
envelheço na cidade.


já não tenho a mesma idade, não pertenço a ninguém

feliz aniversário - envelheço na cidade.

domingo, 28 de setembro de 2008

essa semana ele deve chegar.



sábado, 27 de setembro de 2008

grande coisa

por que você não me mandou flores no meu aniversário? você faz isso com todos, por que não pra mim também? por que você promete aquele tipo de presente que você jamais correrá atrás? ah, eu tinha me esquecido! desculpe, foi um lapso, não passava mais pela minha cabeça de que eu nunca signifiquei nada pra você. e mais uma vez eu fico pra trás, enquanto você cospe no chão repetindo teu sobrenome e entornando um martini. você não é nada além de um animal - com sobrenome e sem coração.

tanta coisa relevante
tanta situação banal
se amontoando
em meu arquivo cerebral

terça-feira, 23 de setembro de 2008

i don't know how to feel about you anymore

ontem sonhei contigo. achei que isso nunca mais aconteceria. o que me surpreende toda a vez que eu sonho contigo é a realidade com as quais as coisas acontecem. tudo é hiper real; eu sinto o teu corpo e o teu cheiro. desta vez foi assim: eu casualmente comentava com alguém sobre como nunca mais tinha te visto, e tu em aparece bem na hora. de um jeito diferente, renovado, vestindo uma camiseta branca com uma caveira do alexandre herchcovitch (sim, vi isso no sonho) preta. do mesmo jeito, altão e magrão, desengonçado e amável. (you don't know how lovely you are). eu fiquei extremamente petrificada, afinal, de ter de novo, estava totalmente fora de cogitação pra mim. você abriu os braços pra me abraçar, eu fui. queria te dar um abraço tímido, como se fôssemos amigos - e fingir que sempre havia sido daquele jeito. mas não, você me segurou contra o teu peito, me abraçou forte e por um bom tempo. como todo sonho tem alguma peça fora do lugar. neste, nós dividíamos a mesma sala de aula. você sentou onde a mi senta (e eu também já sentei) e eu estava ao lado da janela, meu lugar até semana passada. eu sentia você me olhando, mesmo estando com um comportamento do tipo "popular". de repente você saiu da sala e eu relaxei. me tornei a kalany de verdade e fiz piadas. no meio de uma, você apontou na porta e me olhou com brilho nos olhos. o sonho meio que acaba aí, mas ao acordar - e pelo resto do dia - eu só me lembrei daquele teu abraço, do teu calor e do brilho nos teus olhos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

devia parar de escrever textos bons e publicá-los em outros lugares. nem sei se ainda devo escrever.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

nossa senhora da (minha) pequena morte


ontem teve o lançamento, no estúdio sp, do livro novo da clarah, o "nossa senhora da pequena morte". o livro é o seguinte: os textos da clarah com ilustrações da eva uviedo (algo assim), que é argentina + um vinil que a clarah escolheu em sebos. tipo, o máximo!
esperei um tempão pra esse bendito livro sair, desde que ele se chamava toureando o diabo. acompanhei todos os passos da clarah pelo blog, e pirava a cada vez que ela dizia que ia sair e não saia. mas, finalmente, saiu e fiquei sabendo da notícia pelo bruno. pirei na hora, óbvio. mas como alegria de pobre dura pouco veio a facada: 170 reais. CENTO E SETENTA REAIS! opa, me enganei, não é uma facada; é um assalto à mão armada. e o pior não é preço, e sim que são só 200 exemplares. e se bem "conheço" a clarah, não haver novas tiragens. meu saco! eu não tenho dinheiro (agora. estou falida no momentos justo por causa da compra de uns livros do meu amor) e já venderam metade das edições. ou eu corro pra conseguir um (não me pergunte como) ou eu me mato. quem sabe até lá tb já morri de enfarto.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

queria ser loira, queria ser grounge, queria ter um cadillac, queria ser magrona e alta, queria ter rios de dinheiro, queria não ter medo do que as pessoas pensam, queria ser mais cara-de-pau, queria ter um sorriso mais bonito, queria ter conhecido o dee dee, queria ter visto o marky, queria andar pela paulista (naquele tipo de dia que só eu sei) de pés descalços - na verdade mais que isso: com um coração hippie, queria andar de matrô em sampa, queria um restaurante indiano-colorido-legalzão, queria camisas de flanela, queria sandálias gladiador, queria aquele garoto, queria uma vida realmente independente, queria um apartamento só meu, queria livros e livros, queria bonecos e miniaturas, queria levantar ao meio-dia e ir dormir às 3, queria não ficar doente, queria não sentir o tipo de sono que eu sinto, queria aquele garoto comigo no chelsea, queria um ipod roxo, queria um óculos mais legal, queria uma infinidade de pôsters e camisetas, queria um homem como dean - talvez como sal. no fundo acho que tudo isso foi só pra dizer que eu queria você; pra admitir isso pra mim mesma.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

chelsea morning

woke up, it was a chelsea morning, and the first thing that I heard was a song outside my window,
and the traffic wrote the words
it came a-reeling up like christmas bells, and rapping up like pipes and drums

oh, won't you stay?
we'll put on the day
and we'll wear it 'till the night comes

woke up, it was a chelsea morning, and the first thing that I saw was the sun through yellow curtains, and a rainbow on the wall
blue, red, green and gold to welcome you, crimson crystal beads to beckon

oh, won't you stay?
we'll put on the day
there's a sun show every second

now the curtain opens on a portrait of today
and the streets are paved with passersby
and pigeons fly
and papers lie
waiting to blow away

woke up, it was a chelsea morning, and the first thing that I knew: there was milk and toast and honey and a bowl of oranges, too
and the sun poured in like butterscotch and stuck to all my senses

oh, won't you stay?
we'll put on the day
and we'll talk in present tenses

when the curtain closes and the rainbow runs away,
I will bring you incense owls by night
by candlelight
by jewel-light
if only you will stay
pretty baby, won't you wake up,
it's a chelsea morning